Da Formação à Acção:

A Construção de Projectos no Terreno

4 e 5 de Dezembro de 2006

A elevada prevalência de feridas no contexto actual dos cuidados de saúde e o seu impacto na qualidade de vida dos doentes, tornam este tema uma questão relevante em saúde pública. A gestão e tratamento de feridas revestem-se de elevada complexidade, assinalando-se a necessidade da intervenção em equipa multidisciplinar bem como a necessidade de investigação e de melhoria das práticas.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

"Pode o bater de asas de uma borboleta em Setúbal desencadear um tornado em Portugal?"

Chegando ao fim desta Pós-Graduação não posso deixar de tecer alguns comentários sobre a borboleta que vos acompanhou ao longo deste percurso.
Há pouco mais de um ano a Prof. Dulce Cabete desafiou-me para criar uma imagem para a divulgação de uma Pós-Graduação em Feridas e Viabilidade Tecidular que iria existir na ESS. O desafio foi aceite, longe ainda de pensar o que iria materializar uma pós-graduação e mais concretamente numa área tão específica como esta. Tomei consciência que seria então um pouco complicado se optasse por fugir de clichés e simbolismos vulgares. Depressa pus de parte a ideia de utilizar imagens de úlceras por pressão ou feridas em mau estado. Teria que ser algo agradável, simbólico e que, num futuro, trouxesse uma associação à escola e curso. Corri por livros de arte, procurei por pinturas à procura de um clique. Os cliques foram muitos, e a vantagem de se trabalhar com muita gente com perspectivas e gostos diferentes, por incrível que pareça, ajuda a escolha. Não posso, contudo, dizer que foi um trabalho solitário, sempre que fazia alguma coisa perguntava sempre “O que achas?”, “Farias esta pós-graduação?”. Junto dos colegas as respostas eram sempre muitas e com elas vinham novas ideias e novos conceitos…. Nestas minhas indagações, a Prof Lucília Nunes trouxe-me uma borboleta e que me perguntou “O que achas?”. Longe de pensar no que a imagem da borboleta poderia significar, envolvi-me de dúvidas quanto à viabilidade de sobrevivência da borboleta. Comecei a brincar com ela, como já tinha feito com imagens de Leonardo da Vinci, Tamara de Lempika, Miguel Angelo, entre outros. Percebemos, então, que a borboleta iria ter viabilidade assim como visibilidade… A Pós Graduação nasceu, a borboleta também e outras imagens ficaram por aparecer.

Os meus votos de Parabéns a todos que concluíram este curso, e que as asas das vossas borboletas desencadeiem uma melhoria das práticas e assim desencadeiem um tornado nos cuidados prestados em Portugal…
Até um dia destes.

António Freitas

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

É tempo de encerramento e de trazer as memórias, ainda que recentes. E de parabéns, claro.
Quero deixar parabéns à Prof. Dulce Cabete pela liderança, ao António Freitas pela criatividade e pelo empenho, à EQUIPA, por mais um sucesso e è Prof. Lucília Nunes, pela borboleta e pelos voos.

Sérgio Deodato

12:40 AM  
Blogger LN said...

Quando escolhi a borboleta, foi muito no sentido da fragilidade e da metamorfose. Sendo uma formação pós-graduada, também poderia ser uma etapa de esforço (para romper mais um casulo?) e de transformação. Depois, vieram as ideias de finitude e da beleza.
Teres pegado na Teoria do Caos, tem o seu quê... e o se o tornado fôr, ele mesmo, transformador, já excedemos o expectável :)
Obrigada, António, pela referência, pela dedicação ao evento, e pelo trabalho da «Girl sleeping» da T. de Lempicka.

12:44 AM  
Anonymous Anônimo said...

E claro, quero também expressar os meus parabéns aos pós-graduados, que após um ano do trabalho, concluíram com grande sucesso esta Pós-Graduação.
Votos de sucesso para o futuro e até, uma dias destes...

Sérgio Deodato

12:48 AM  

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