Pode o bater de umas asas de borboleta em Setúbal provocar um tornado em Portugal?

Quando há cerca de um ano atrás nos lançámos no desafio de trabalhar, estudantes e docentes, nesta área, estávamos longe de imaginar tudo o que se iria passar: o trabalho, a aprendizagem, o empenhamento, a superação individual e os laços que se criaram, num conjunto de sinergias que fizeram ultrapassar todas as expectativas: no final deste caminho percorrido, pequenas e grandes coisas mudaram, na prática individual e nas equipas de saúde que o 1º grupo de Pós-Graduados integra. Seguramente, melhores cuidados se prestam hoje em muitos locais, muitos dos quais podem ser objectivamente mensurados. Cada um(a), se envolveu de forma a conseguir demonstrar que é possível desenvolver projectos no terreno, nesta nossa área de interesse comum que é a prevenção e tratamento de feridas. O livro que nasceu desta Pós-Graduação é disso uma evidência. Agora, o desafio está em continuar, para ir mais longe. Assumimos a borboleta como símbolo de metamorfose… ora uma metamorfose não se dá sem esforço e só se completa quando se sai do casulo e se voa! E o voar de muitas borboletas, a pouco e pouco muda a cor do horizonte.
Portanto, continuemos mais além… e para começar, mantenhamos este espaço de contacto, de partilha de informação, porque novos surgirão no horizonte.



Dulce Gaspar Cabete